quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Os fantasmas da política do Maranhão continuam vivos


O Blog da Ana Jansen se recusa virar uma lenda. A exemplo da escritura bíblica: "meu nome é legião porque somos muitos", este espaço é coletivo e permanecerá vivo, combatendo os fantasmas e maldições que rondam a velha e caquética política do Maranhão. São Luís está em plena lua de mel com o prefeito eleito. O menino ainda nem participou da cerimônia oficial de troca de alianças com a cidade e os convivas já afiam os dentes para engolir a ceia a ser servida. Não poderia existir pior maitre do que o bochechudo Roberto, para fiscalizar o serviço dos garçons. Holandinha que se cuide, mantenha sua limpeza de pele em dia, pois Bob é capaz de comê-lo vivo. Antropofagia política é um ritual muito comum nesta terra desbravada por Daniel de La Touche e Jerônimo de Albuquerque.
Que São Benedito nos proteja e que os "profanadores da República", na expressão translúcida do ministro Celso de Mello para definir os ratos do Erário, não depredem nosso patrimônio municipal. Por falar nisso, alguém sabe dizer se Othelino, que envergonhou a memória do avô tão combativo, já trocou o Camaro, da Chevrolet? Esse “projeto” de equipe para administrar São Luís tem projeto sim, de poder. Othelino, Aziz que não é Santo, Renato, o Dionísio das orgias com verbas públicas e Wevertigem em um só banquete? É uma rave, meus filhos!
O outro ministro, o presidente do STF, Carlos Ayres de Britto, nos deixou esta pérola, que cai bem no colar que vai decorar o pescoço enrugado da ilha: “A tentativa de coligação e até de coalizão, em período eleitoral, faz parte da perspectiva da governabilidade. O que é estranhável é a aliança pecuniária. Isso é excomungado (...) Sob inspiração da velha, matreira, renitente inspiração patrimonialista, um projeto de poder foi arquitetado. Não de governo, porque projeto de governo é lícito.”
Então? Eles querem só administrar São Luís? Nem os degraus do Beco de Catarina Mina acreditam nisso. Só há um detalhe a ser, devidamente, observado. Nesse projeto da “nova direita” maranhense, a nefasta classe dissidente dos sonhos pedetistas, Flávio Dino é carta fora do baralho da sucessão. Edivaldo Holanda Júnior não poderá sobreviver, administrativamente, sem o apoio do Governo do Estado.

Depois de mais de 1,3 bilhão do BNDES, já aprovados no ano passado, Roseana agora quer mais 3,8 bi, resultando no total de mais de 5 bilhões de reais. Diante de um montante desses, Holandinha vai recusar uma ajudinha para revolucionar a administração pública e fazer na capital um governo “como nunca antes” na história do Maranhão?

É, meu amigo, Dr. Pêta, sua edição dominical foi muito “romântica”, opinando que “vença quem vencer, é o grupo Sarney que sai derrotado desta eleição”. Sei não...  



quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Quem estaria por trás do “vazamento” do vídeo da reunião com militares?


Uma nota publicada pelo blog que se intitula BLOG OFICIAL DOS MILITARES DO MARANHÃO (ebnilsoncarvalho.blogspot.com.br) chama atenção para um fato que permanece como a ponta de um grande iceberg ainda não descoberto nestas eleições e que, possivelmente, poderá levar o barco de Edivaldo Holanda Júnior a afundar. A quase uma semana da data em que o vídeo foi levado ao conhecimento público, por meio do You Tube, ninguém sabe quem gravou a reunião com os militares. O candidato a prefeito admitiu sua presença no evento, considerada pela juíza eleitoral como “torpe” (infame, vergonhoso), no próprio despacho.
Não há mais como duvidar da veracidade do material gravado, já atestada pelas autoridades. Mas uma questão permanece aberta e, deste modo, abre possibilidades para vários questionamentos: quem “vazou” o vídeo, provocando assim danos quase irreversíveis a uma campanha já tida como vitoriosa? Os militares se defendem e a postagem, assinada pelo CB Ebnilson Carvalho, é quase um desabafo:
“Porém, diante de tudo, isso venho trazer uma inverdade que vem rolando aqui na capital. Ninguém sabe quem gravou o tal vídeo e nem por quais razões a pessoa fez isso(...)”
Em outro trecho da postagem, o militar demonstra que houve traição entre um dos presentes, desmoronando um projeto claramente denominado como “secreto”:
“Estamos sendo caluniado (sic), difamado (sic), desmoralizado (sic) por pessoas que outrora se diziam  companheiros”
Pois bem. Houve traição. Havia gente infiltrada e gente que, supostamente, apoia Edivaldo. Se o material fosse gravado por alguém ligado a Castelo teria sido veiculado, em primeira mão, no próprio programa eleitoral do 45. Parece uma incógnita, mas a equação é fácil de resolver. Quem “vazou” o vídeo tem interesse em fazer com que Edivaldo tenha sua agora quase improvável vitória subordinada à Justiça. “Livrar” Holandinha da cassação é um favor para a eternidade de um mandato, em troca de um outro apoio para as eleições estaduais de 2014. Quem seria o infiltrado dos Sarneys no grupo de Holandinha? Alguém que morde a boca de inveja do Dino e que sempre sonhou ser governador? Alguém que agora tem orgasmos noturnos com a possibilidade de pegar uma vaga de senador? Será? Vice Maria!


Os bastidores de uma "mudança"

Holandinha pode cair ainda mais nos debates


Às vésperas do ardente encontro do eleitor com as urnas, Holandinha agora vai enfrentar o desconforto de se mostrar “pouco dotado” nos quesitos gestor e preparado para governar. E o pior: ver o seu desempenho nas pesquisas despencar ainda mais. O menino inchou, artificialmente, com se tomasse aquele fármaco, o Citrato de Sildenafila (popularmente conhecido como Viagra), escondendo-se por trás do discurso da “mudança”. Mas foi só cair a toalha para que o eleitorado pudesse ver coisas tão desagradáveis quanto essa mania de Flavinho, o imperador da DINOstia, querer mandar em todo mundo. Arre! Meus filhos, a onda vermelha da mudança está desbotando a olhos vistos.
Deixa eu meter meu bedelho, como faz aquele pequeno, o Caio Hostílio. Primeiro, Holanda Júnior teve que explicar suas alianças com aliados, já em plena lua de mel, com a possibilidade tomar gosto com as verbas da Prefeitura e mamar nas tetas do Erário municipal.
Foi um deus-nos-acuda! Um aZar que nem todos os Santos juntos poderiam livrar. Meninos salientes que se comportam como o deus pagão das orgias públicas, Dionísio, de Roma, onde só restaram as ruínas do Coliseu e do sonho do PDT governar por tantas décadas. E o Wevertigem teve que aparecer no programa de Holandinha tão indignado com a injustiça cometida contra ele! Quase ligo para João Emanoel Carneiro, pedindo um papel para o rapaz na próxima novela, explorando temas como ciúme e traição, a exemplo de Otelo, o monstro de olhos verdes de Shakespeare que, em versão timbira, conta a história do desvio de 70 milhões de reais da Secretaria de Meio Ambiente. Que elenco para administrar São Luís, meus filhos!
Pois bem, como se não bastasse esse cofo de caranguejos que carrega, agora Holandinha vai ter que se contorcer para explicar o que nunca explicou. As operações secretas de um grupo paramilitar atuando de forma clandestina para favorecer sua candidatura, por exemplo, que dominam a opinião pública desde o último domingo. E parar de posar de vítima. A população quer explicações convincentes. O argumento de que sua família está sendo atacada não cola mais. Ele também não tem demonstrado um domínio absoluto de suas propostas, a exemplo do Bilhete Único, que não consegue explicar como pretende viabilizá-lo.
Disputas eleitorais costumam suceder desta forma em qualquer lugar do mundo, a exemplo do caloroso embate atual entre Obama e Mitt Romney. Quando o atual presidente dos Estados Unidos comportou-se sem a devida contundência, no primeiro debate, teve péssima avaliação e perdeu cinco pontos na pesquisa. Se Holanda Junior comportar-se de forma infantil e tosca o mesmo poderá acontecer, colocando o declarado Projeto de Poder do seu grupo político a perder-se, de forma irreversível. Hoje, na TV Difusora, e amanhã à noite, na Mirante.  É esperar para conferir.

KIDvaldo, o cowboy fora da lei

VOTE EM UM E LEVE O PACOTE COMPLETO

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Milícia e malícias do Esquadrão 36


Enquanto escrevo mais essa reflexão aos meus leitores, Nilo de Avenida Brasil, desencarnado aqui ao meu lado, me chama de velha burra. Diz que o povo maranhense não entende o que é “Milícia”, coisa que a cariocada exxxpeerta sabe bem melhor. Pensei com meu camafeu, ajeitei meu corpete e concordei. Nossa população não sabe do risco que está correndo com a eleição deste grupo, o Esquadrão 36, que se utiliza de um artifício clandestino!

Esse nome "milícia" é usado para caracterizar os agrupamentos armados formados por integrantes de forças de seguranças que agem, SEM a autorização de NENHUMA instituição, para desempenharem tarefas ilegais e violentas. Eles ocupam favelas, expulsam traficantes e impõem o que chamam de “segurança” nas áreas. O problema é que esses grupos cometem os mesmos crimes que os traficantes, assassinos e outros “filhos do Demo”, tais como roubar e extorquir. São grupos paramilitares, com formato militar, e estrutura hierarquizada, às vezes, mas jamais reconhecida pelo Estado.

Isso aí. É uma polícia clandestina, com líderes que, geralmente, são agentes do Estado, policiais ou bombeiros militares. Nos casos mais graves, eles dominam determinadas regiões, controlam entradas e saídas, cobram taxas pela prestação desse tal “serviço”, e para outros serviços essenciais e lícitos, como a venda de gás, transporte alternativo, tv por assinatura, etc.

Esses grupos podem a vir a controlar a respectiva associação de moradores e estabelecer um "braço" nos parlamentos municipal, estadual e federal, para assegurar suas atividades ilícitas e sua expansão. É muito grave, minha gente. Existem interesses negociados com estes militares insubordinados. O vídeo mostra claramente uma reunião com palavras de ordem e códigos secretos usados pelo Esquadrão empenhado na eleição do Holandinha, às custas de táticas não reveladas. Quais seriam? 

Fico a mascar minhas ideias: como o Flavinho, que é homem da lei, da justiça, pode concordar com isso? E vocês acham que a Associação dos Militares emitiu esta Nota à População, hoje, elogiando Roberto Arrocha, o infiltrado de Sarney, só porque ele tem barriga de tanquinho e um corpo escultural? Holandinha e Flavinho caíram num golpe! Ô São Luís larga minha carruagem e pega logo esse VLT!

VEJA A NOTA DO MILITARES ELOGIANDO ROBERTO ROCHA:




Conversa Fiada

Flávio Dino desabafa com Roseana...

Roberto Rocha queima o filme de Edvaldo Holanda


Um leitor me manda um web pombo-correio, informando que Roberto Rocha, o "laranja" da família Sarney foi quem organizou a reunião com os militares e Holandinha. Isso mesmo, ele foi citado até na Nota Oficial da Associação de Militares, e é o elo direto da campanha de Edvaldo Junior com o milicos. Mas o porão, meus filhos, é muito mais embaixo e mais secreto do que o tal “projeto” que os militares mencionaram no vídeo gravado durante o encontro. Roberto “Telhado de Vidro” é o acesso mais direto com a a organização comandada pelo senador do Amapá.
Fortes suspeitas já recaem sobre ele, que teria "vazado" o vídeo para que Edvaldo fique "refém" da mão poderosa de Zé Bigodon e de seus bedelhos que se metem nas intimidades de todos os poderes, em especial do Judiciário. Ao livrá-lo da cassação, Holandinha ficaria devendo esse favorzão, sentado confortavelmente na cadeira de prefeito, mas devidamente assentado sobre o colo de Sarney. Nessa jogada de craque do Narigão, Flavinho, o imperador da DINostia, seria carta jogada fora do baralho da sucessão. E tudo “dantes no quartel de abrantes”! De volta do baralho! Bob arrocha e ninguém percebe. Ele não suporta a arrogância de Dino e sempre quis ser governador no lugar dele, como foi seu pai.
Ah, tu não acreditas? Ora, se Bob, o espertinho, aceitou de bom agrado ser o candidato laranja ao senado, em 2010, por que ele não toparia ser um “infiltrado” de Sarney na campanha do menino? E com a maior cara de pau, denunciando no programa eleitoral, “as velha$ prática$ da política”. É esse o “jeito novo” de fazer política, meus filhotes de jurará! Há quem me cochiche aqui na orelha direita, que o filho de Luiz Rocha sempre quis ser igual a Fernandinho. Até os óculos que ele usa é para ficar mais parecido com Fefé, seu ídolo. É, Dino, infelizmente são essas as práticas jurássicas da política do Maranhão. E depois eu é que sou assombração! Meu filho, nem adianta brigar com juiz e ser um turista na Embratur durante a campanha eleitoral. Quem avisa, colega é!


terça-feira, 23 de outubro de 2012

OS INIMIGOS DO POVO

O vídeo não é montagem

O secretário-adjunto de Segurança Pública, Laércio Costa, garantiu hoje, em entrevista ao portal Imirante, que o vídeo em que militares discutem a formação de uma suposta milícia para atuar na campanha de Holanda Júnior, é autêntico. “A veracidade do vídeo é clara. E existem indícios fortíssimos que mostram atos de indisciplina e indícios de formação de milícia” - destacou Laércio Costa.

A hipótese de montagem é o principal argumento que Holandinha tem usado para tentar desqualificar o vídeo. Holanda Júnior ainda não explicou a formação de uma “organização secreta” e ilegal para atuar em sua campanha. No debate promovido hoje pela rádio Mirante AM, ele se limitou a dizer que o filme foi tirado do ar pela Justiça Eleitoral. Mas o parecer da juiza Luzia Madeiro Nepomuceno, que concedeu liminar ontem, retirando a prova do programa eleitoral de Castelo, é muito mais revelador do que a turma do 36 + 2 quer abafar. O despacho menciona o conteúdo do vídeo como Crime Eleitoral. Veja:


 “Por se tratar de mensagem cujo conteúdo revela, em princípio, prática de crime eleitoral, inclusive pelos policiais e segurança envolvidos, os quais jamais poderiam oferecer segurança paralela a quaisquer candidatos, tenho por evidenciado o periculum in mora, visto que se não suspensa a mensagem veiculada, tem-se em evidência risco ao próprio processo eleitoral”.

A juíza Luzia Madeiro diz ainda que a presença do candidato no local foi torpe – motivo pelo qual não concedeu Direito de Resposta, que sequer foi pedido. Apesar de alegar truncagem e montagem, a coligação “Muda São Luís” não provou isso. A suspensão teve como argumento apenas por colocar em “risco ao próprio processo eleitoral”.

E agora, menino? Vai explicar ou ficar choramingando, se dizendo vítima de ataques? É com esse tipo de prática ilegal, com um grupo pior do que o que matou Bin Laden que tu queres ganhar a eleição? Pouca vergonha!

OLHA AÍ, DILMAAA!

Edvaldo choraminga em debate com Castelo



Pelo rabo da serpente que dorme debaixo da ponte do São Francisco! Acabei de ouvir a primeira parte do debate entre Holandinha e Castelão na emissora de Zezinho, filho do desembargador Sarney, e fiquei estarrecida. O menino estava com a voz tão trêmula, nem parecia aquele filhote do “professor de Deus”, com soluções mágicas para todos os problemas da nossa Ilha. Um pena João Lisboa ter se recusado a fazer um blog do além como eu fiz o meu!
Castelão estava em forma, parecia um lutador de UFC, meus filhos! Chorão, o menino só dizia: “o senhor agrediu meu pai, agrediu minha mãe, agrediu minha família”. O alcaide, com aquela tranquilidade de quem já adquiriu muitos calos na caminhada pedregosa da política, só respondia: “A única coisa que a gente pergunta é onde ele botou o pai dele. Eu quero perguntar: qual foi a falta de respeito que eu tive com sua família?” E tome: “Como ele quer fazer coisa com transparência e faz uma organização secreta? Está todo mundo apavorado com essa organização, talvez pior do que aquela que usaram para matar Bin Laden!”
Edvaldinho tremia mais do que vara de bambu, no estúdio da Mirante. Roberto Fernandes só coçava aquela barba imaginária. E o menino batia o pé e negava, dizendo que o vídeo era montagem, coisa e tal, chateaaaado! Mas admitiu que esteve na reunião com os militares. Mas eu ouvi a voz dele, louvando Deus, ora!   
Meus filhos, o galã de Malhação perdeu as estribeiras. Castelão tacou o pau: “Eu acho estranho, o vídeo foi atestado pelas autoridades de seguranças, é autêntico. É preciso que ele explique, isso é coisa de terroristas, pessoas subversivas, criminosas. Você está posando de vítima. A população está intimidade, tá todo mundo com medo até de sair pra votar. Essa imagem que você tem de bom rapaz, ela não justifica esta atitude.” Eu, hein!? Pelas unhas postiças de Alcione! Esta eleição promete!


segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Por que Holandinha não quer mais ir aos debates?


O menino cagão, como disse na rede social o companheiro de causas populares, Diogo Cabral, fugiu do debate na TV Guará! Agora é a TV Cidade, do seu vice sarneyzista, que acaba de, misteriosamente, cancelar o debate que seria realizado na tarde de hoje.
Preocupado com a queda já anunciada nas pesquisas, Holandinha teve medo de escorregar em alguma pergunta e, assim, deixar à mostra seu vergonhoso despreparo para administrar São Luís. Foi broxante! Um rapaz tão vistoso, tão bem apessoado, mas na hora de comparecer, de se mostrar um pouquinho, nada!
Querem ver como eu tenho razão? As propostas que ele apresenta para administrar são tão mixuruuucas. Ele promete implantar o tal Bilhete Único em São Luís. Ora, se em São Paulo, que é a cidade mais rica da América Latina, o bilhete único possui um subsídio estratosférico de 800 milhões de reais, como é que na nossa pobrecita Ilha Magnética isso vai dar certo, meus amigos? Isso mesmo, mermã, 800 milhões que os cofres públicos pagam para que os usuários tenham acesso ao benefício.
Ele não quis ouvir de novo aquela frase da apresentadora da Mirante: “o senhor não respondeu à pergunta, candidato!” Mas o buraco agora ficou muito, muito mais embaixo. Holandinha que sequer consegue explicar direito de onde vai tirar recurso para cada uma de suas propostas mirabolantes agora vai ter que dar outras explicações ainda mais convincentes, a exemplo da reunião de militares, milicianos fanáticos, comprometidos a executar um determinado plano secreto para eleger o 38, ops, 36!

É, meus filhos, o balão de ensaio do menino começa a murchar. Ele usa dois pesos e duas medidas. Impede a realização do debate marcado na TV Guará, por meio de um pedido de liminar, pouco mais de 24 horas antes da realização, mesmo tendo sido convidado desde o dia 11 de outubro. E acha justo. Mas se sente injustiçado quando o mesmo juiz eleitoral, Sérgio Muniz decide proibir o instituto DataM, de divulgar pesquisas eleitorais, por suspeita de irregularidades. Ah, me compre um bode, rapá!

A reação de seu maior cabo eleitoral, Flávio Dino, de ao TRE tomar satisfações com o juiz eleitoral, faz corar o mais linha dura dos generais. Assim relatou o próprio juiz Sérgio Muniz ao blog do colega Marco Deça: “Eu estava saindo do gabinete para o banheiro quando fui surpreendido por este sujeito, totalmente descontrolado. Me chamou de vendido e acusou a a própria Justiça Eleitoral. Respondi a ele e ele quase me agrediu. Agora não posso mais nem fazer xixi por que Flávio não deixa. Invadiu o TRE pra me ameaçar em pleno plantão, em pleno trabalho”.

Agora pensem, meus filhos, no que está dizendo esta que já cansou de ser tratada como uma velha lenda: já pensou se Holandinho e Flavinho já fossem, ambos, prefeito e governador? Misericórdia! Toc! Toc! Pé de pato, mangalô, três vezes!

Bandidagem, não!

AS VELHAS PRÁTICAS

Candidatura de Edvaldo é atingida por bomba!



Assim como as, até então, inabaláveis torres gêmeas do World Trade Center, da metrópole americana Nova Iorque, no dia 11 de setembro de 2001, a candidatura de Holandinha acaba de sofrer o maior abalo desde a sua inflada subida aos píncaros das pesquisas eleitorais.  O vídeo amador, que circula desde ontem nas redes sociais, é a prova de que o eleitorado de São Luís precisava para descobrir que esse “gato” já não consegue mais disfarçar sua natureza de lebre.

O menino que se diz “cristão” e evoca a religião, utilizando o santo nome de Deus em vão em qualquer que seja o evento, aparece no vídeo, apoiado por um grupo que se diz PIOR DO QUE O GRUPO QUE MATOU BIN LADEN. Quanta decepção, seu fedelho! Como as senhoras evangélicas poderão agora confiar em alguém que, para se eleger, faz conchavos escondidos, em um operação secreta, cujo nome nem pode ser pronunciado por militares que mais parecem um grupo de fanáticos? É como eu tenho dito: Holanda não é Alemanha, muito menos Anjo da Guarda!

Holanda Júnior discursa na reunião e, como se costume, usa o santo nome de Deus em vão. Sua presença é um grave indício. O grupo afirma que tem uma “missão especial”, com detalhes não revelhados, em um tal “Serviço de Inteligência do 36”. E explica:

“É, serviço de inteligência. Nós não vamos aqui dizer porque é uma coisa muito louca. É PIOR DO QUE O GRUPO QUE MATOU OSAMA BIN LADEN. Nós sabemos quem são as pessoas que estão aqui. A gente vai ligar para as pessoas para marcar essa reunião porque, embora em número pequeno, mas nunca em desvantagem. Para acabar um grande exército, basta um grupo de elite, pequeno só. Nós temos essa capacidade. Nós temos essa tática militar. Por isso que o nosso comitê é feito diferente, para demonstrar o que nós somos aqui. (…) Vocês não têm identidade, tá certo? Ninguém tem identidade. O homem do Serviço de Inteligência não tem identidade. Ninguém sabe quem é ele, entendeu? (…) Nós temos um trabalho dentro da comunidade (…) E, aí, a partir de segunda-feira, dentro dos quartéis (…) Vamos mostrar para o nosso adversário que, com o 36 e com os militares, não se brinca”.

Como assim “com militares não se brinca”? Esse sotaque soa a Golpe e, Miliciano. Holandinha estaria rasgando a Carta Magna do País e tripudiando sobre o Estado Democrático de Direito? E, de carona, utiliza o esquema da mílicia para trabalhar, clandestinamente, para eleger seu maior cabo (?) eleitoral, o ex-juiz federal Flávio Dino. A Imprensa nacional já tomou conhecimento da grave denúncia. O colunista de VEJA, Reinaldo Azevedo, foi o primeiro a denunciar em seu blog:

“Dizer o quê? Militares da ativa prometendo constituir a “inteligência” de um candidato a prefeito, destacando que será um serviço clandestino porque “homem de inteligência não tem identidade”? Dona Roseana Sarney, se tiver um mínimo de decência e decoro, manda prender ainda hoje estes senhores.
O que quer dizer aquele rapaz quando afirma que o grupo formado pelos militares de São Luís será “pior do que o grupo que matou Osama Bin Laden? É um descalabro absoluto. O que fará o grupo de comunicação dos Sarney? Vai omitir a notícia? Vai sonegar a boa parte dos maranhenses a informação de que se arma uma espécie de milícia dentro da Polícia Militar do Maranhão?
Finalmente, noto que eles falam ali de um grande projeto para 2014. Sabem qual é? A candidatura de Flávio Dino para o governo do estado — quem sabe, já unido a Sarney… O presidente da Embratur, sem dúvida, nos leva a uma bela viagem ao passado, ao coronelismo do século 19, agora com as tintas do “comunismo do Brasil”.










Novo, velho e velhaco


Escrito por: José Lemos*


Na primeira campanha para presidente da República, depois dos regimes militares, em 1989, um dos candidatos foi Ulysses Guimarães, então presidente do PMDB e que havia liderado o Congresso Nacional na formatação da Constituição de 1988. Certamente, ele era um dos três candidatos mais preparados para aquela nobre função. Mário Covas, que havia tido uma participação marcante como Constituinte e Leonel Brizola eram os outros dois candidatos, dentre os postulantes, com mais credenciais para ser o presidente do Brasil. Hoje eu tenho esta avaliação. Na época, infelizmente, eu estava com a mente embotada e fiz uma das opções mais equivocadas de toda a minha vida.
Ulysses e Brizola tinham mais idade. Mário Covas já era um homem maduro. Competindo com eles estava Collor de Melo, uma invenção da grande mídia e de segmentos da sociedade que temiam uma eventual ascensão de Lula. Candidato que, junto com o seu partido, tinha um forte discurso de moralização no trato da coisa pública. Ele foi deputado constituinte com participação pífia. A sua mais visível participação naquele período foi denunciar que no Congresso Nacional existiam ao menos trezentos (300) picaretas. Jamais os identificou. A 'pureza' dos propósitos dele, e do seu partido, os fizeram recusar a assinar a Constituição de 1988, que Ulysses adjetivou de 'Cidadã'.
Collor era o mais jovem dos postulantes, entrando nos 40 anos, e Lula recém havia ultrapassado esta idade simbólica. Ambos acenavam com a retórica da renovação. Aqueles que, sendo jovens, tinham vigor para mudar o Brasil, tirá-lo do marasmo em que os governos militares o haviam deixado, e o primeiro Governo Civil, pós-regime militar, tinha conseguido a proeza de tornar pior. O fato é que no Brasil sempre há a tentativa de colocar a juventude como ingrediente importante para a renovação de costumes, de práticas e, no caso, do fazer política. Isso não é necessariamente verdadeiro como mostram e continuam mostrando os fatos ocorridos no Brasil a partir de 1989.
Havia um grupo expressivo de pessoas ligadas à Academia que apoiava e militava no movimento voltado para levar o ex-operário, e o seu partido, ao poder. O ideário era de renovação. 'Ser contra tudo isso que aí está'. Eu estava nesse grupo. Sonhávamos com o Lula-lá: O 'jingle' da época que nos arrepiava e fazia os nossos corações pulsarem mais forte. Tínhamos naquela época a forte esperança de que, aquele homem, com rosto e porte físico de brasileiro comum, faria diferente. Por isso o apoio incondicional que nos levava a comprar adesivos, bandeiras e adereços da campanha, de um partido que, na época, ainda não havia 'descoberto' fontes mais 'práticas' de financiamento de suas campanhas
Na outra vertente, o 'jovem' candidato que se contrapunha àquele projeto, 'atirava' em todas as direções. Já exercitava o que era a promessa de sua campanha: Liquidar com apenas um 'tiro de espingarda', bem 'calibrada' todos os que se contrapusessem àquele projeto de poder. O 'jovem' candidato apresentava-se com vigor atlético, que era exaltado pela mídia e por correligionários, como se aquilo fosse um certificado de garantia de honradez. A sua retórica beligerante atingiu Ulysses Guimarães a quem chamou de 'velho'. Ulysses, muito perspicaz, com tiradas eletrizantes, respondeu-lhe que era velho sim, mas não velhaco. Ele, o Collor, segundo Ulysses, apesar da pouca idade era 'velhaco' nas ideias, no comportamento, nas ações. Quem sobreviveu àqueles momentos sabe que aquela foi uma verdadeira premunição do arguto político paulista.
Os candidatos 'jovens' foram para o segundo turno, numa eleição que dividiu o Brasil. Ganhou o 'caçador de marajás'. O candidato ex-operário perdeu, para sofrimento nosso, que acreditávamos então que ele seria o homem correto para ocupar o cargo.
O tempo passou, e a história política e econômica do país mostrou que o caráter dos dois contendores de 1989 foi emoldurado na mesma fôrma. Aquela que o 'velho', lúcido, perspicaz e honrado Ulysses havia enquadrado na categoria de 'velhacos'.
Guardando as devidas proporções, a nossa capital, São Luís, está passando por um processo parecido na próxima eleição para prefeito. Como aconteceu no Brasil em 1989, o candidato mais credenciado para o cargo, que é o ex-deputado Haroldo Sabóia, sobrou. Restou a disputa entre o velho e 'novo'. Contudo, há uma diferença que é tão sutil como um elefante andando numa joalheria: o candidato 'jovem' não faz muita questão de esconder o seu comportamento velhaco. A cooptação de políticos e de ex-secretário do candidato oponente, que até bem pouco tempo apoiavam a candidatura adversária, é uma sinalização direta e explícita do que gente assim é capaz de fazer para atingir o poder. E o que fará se os eleitores cometerem a desventura de dar-lhes um crédito dessa envergadura. Nada mais velhaco na política do que este tipo de ação. Epíteto que vale também para quem se deixou cooptar, mediante acordos que apenas viriam às claras na hipótese, espero que improvável, de uma eventual vitória das urnas de um projeto velhaco ainda no ventre.
Na infelicidade de gente assim chegar ao poder, como não tem projetos, experiências administrativas, conhecimento, quadros com formação técnica conhecedora de uma realidade difícil, irá 'fazer a política' do lotear os cargos da Prefeitura. Os meus conterrâneos não cometerão a ingenuidade de acreditarem que as atuais adesões são altruístas e desprendidas, e que objetivam tornar o trânsito menos caótico, e operar para incrementar a qualidade de vida em São Luís. Não, o objetivo é o poder pelo poder.
A decisão entre o 'novo' e o 'velho', como está sendo posta em São Luís é um falso dilema. A disputa, até onde entendo, está entre um conjunto de ideias 'velhacas' exercidas por pessoas com biótipos de jovens, contra a experiência que, mesmo com as muitas críticas que eu e muitos temos à forma como foi encaminhada a administração da cidade até aqui, mas que já mostrou como se pode avançar em itens cruciais como transporte de massa, desafogo do trânsito, acesso à água encanada, incremento no atendimento de saúde e o compromisso de melhorar a qualidade do ensino municipal. Os meus conterrâneos não podem mais entrar em aventuras, devaneios. Não podemos ser vítimas, ou cobaias, de experiências administrativas que dispensam GPS para antever que não têm rumo. Neste momento o melhor será continuar com o que é concreto. Dispensar abstrações. Devemos sim criticar, cobrar a continuidade das ações já iniciadas. Não podemos recomeçar tudo do ZERO. Literalmente!

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* É maranhense, professor associado na Universidade Federal do Ceará, autor de obras como Mapa da Exclusão Social no Brasil: Radiografia de um País Assimetricamente Pobre

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

A MUDANÇA QUE EDVALDO QUER EM SÃO LUÍS







Roberto: "rocha" ou telhado de vidro?


De novo, Bob, o laranjão da Sarneyzada?!? Enquanto Holandinha é o candidato “gato” por lebre, Robertinho se faz de mudo e, mais uma vez, engabela o eleitorado se dizendo ser “Mudança”. Cínico, aparece todo engomado afirmando ser contra as “velhas práticas” da política. Mas não é ele que cheira a naftalina? Só foi eleito com o maior número de votos para deputado federal em 2006 porque vivia tirando casquinha do Zé Reinaldo. Falava mal de Sarney em todos os corredores do Palácio para depois, em 2010, se candidatar a Senador com o patrocínio de Fefé. Ganhou até material de campanha com arte de Duda Lambança! Bob encheu os bolsinhos, dividiu os votos e tirou a única chance na história do Maranhão ter um senador que não fosse comandado por Bigodon. A prova tai nesse panfleto, feito especialmente para Balsas. Carcará fica de fora e o “laranjão”, que dizia anti-sarneyzista ranzinza, aparece posando ao lado de Lobão.
No final do debate, promovido ontem pela TV Cidade, ele deixou escapar, como diz o companheiro Dutra, a catinga de Sarney: “Não se trata de ser anti-sarney ou não”. Mas é claro. Essa Coca-cola é Fanta e laranja! Ele não quer que falem do clã, é mais cômodo disputar a eleição sem entrar no debate político. Podem apostar, petistas de esquerda, se Edvaldinho ganhar essa eleição, vai sentar no colo da Sarneyzada em menos de três meses! O primeiro a sorrir com os dentes amarelos vai ser Roberto – que não é “rocha”, nem “pedra”, mas “telhado de vidro”. Abre os zóios, São Luís!