quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Os fantasmas da política do Maranhão continuam vivos


O Blog da Ana Jansen se recusa virar uma lenda. A exemplo da escritura bíblica: "meu nome é legião porque somos muitos", este espaço é coletivo e permanecerá vivo, combatendo os fantasmas e maldições que rondam a velha e caquética política do Maranhão. São Luís está em plena lua de mel com o prefeito eleito. O menino ainda nem participou da cerimônia oficial de troca de alianças com a cidade e os convivas já afiam os dentes para engolir a ceia a ser servida. Não poderia existir pior maitre do que o bochechudo Roberto, para fiscalizar o serviço dos garçons. Holandinha que se cuide, mantenha sua limpeza de pele em dia, pois Bob é capaz de comê-lo vivo. Antropofagia política é um ritual muito comum nesta terra desbravada por Daniel de La Touche e Jerônimo de Albuquerque.
Que São Benedito nos proteja e que os "profanadores da República", na expressão translúcida do ministro Celso de Mello para definir os ratos do Erário, não depredem nosso patrimônio municipal. Por falar nisso, alguém sabe dizer se Othelino, que envergonhou a memória do avô tão combativo, já trocou o Camaro, da Chevrolet? Esse “projeto” de equipe para administrar São Luís tem projeto sim, de poder. Othelino, Aziz que não é Santo, Renato, o Dionísio das orgias com verbas públicas e Wevertigem em um só banquete? É uma rave, meus filhos!
O outro ministro, o presidente do STF, Carlos Ayres de Britto, nos deixou esta pérola, que cai bem no colar que vai decorar o pescoço enrugado da ilha: “A tentativa de coligação e até de coalizão, em período eleitoral, faz parte da perspectiva da governabilidade. O que é estranhável é a aliança pecuniária. Isso é excomungado (...) Sob inspiração da velha, matreira, renitente inspiração patrimonialista, um projeto de poder foi arquitetado. Não de governo, porque projeto de governo é lícito.”
Então? Eles querem só administrar São Luís? Nem os degraus do Beco de Catarina Mina acreditam nisso. Só há um detalhe a ser, devidamente, observado. Nesse projeto da “nova direita” maranhense, a nefasta classe dissidente dos sonhos pedetistas, Flávio Dino é carta fora do baralho da sucessão. Edivaldo Holanda Júnior não poderá sobreviver, administrativamente, sem o apoio do Governo do Estado.

Depois de mais de 1,3 bilhão do BNDES, já aprovados no ano passado, Roseana agora quer mais 3,8 bi, resultando no total de mais de 5 bilhões de reais. Diante de um montante desses, Holandinha vai recusar uma ajudinha para revolucionar a administração pública e fazer na capital um governo “como nunca antes” na história do Maranhão?

É, meu amigo, Dr. Pêta, sua edição dominical foi muito “romântica”, opinando que “vença quem vencer, é o grupo Sarney que sai derrotado desta eleição”. Sei não...  



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